Conheça o hotel que inspirou a 5ª temporada de American Horror Story

American Horror Story é uma série de televisão norte-americana, criada e produzida por Ryan Murphy e Brad Falchuk. American Horror Story segue um modelo antológico, ou seja, as temporadas contam histórias independentes, com um enredo próprio que começa e acaba no mesmo ciclo.

O seriado se encontra na 5º temporada, intitulada de American Horror Story: Hotel, e conta com ninguém menos que a cantora Lady Gaga no elenco principal. O novo ciclo também conta com Matt Bomer, Cheyenne Jackson, Wes Bentley, Chloë Sevigny Kathy Bates, Finn Wittrock, Sarah Paulson e Evan Peters.

Para a alegria dos fãs, Ryan Murphy também anunciou a participação especial da estrela Jessica Lange na temporada, que tinha recusado a participação no início do ano.

American Horror Story, como o próprio nome já diz, é uma série de terror e drama, com direito a cenas bastante conturbadas. No caso da nova temporada, a história se passa no Hotel Cortez em Los Angeles dos anos 30. O hotel é propriedade da Condessa Elizabeth (Lady Gaga), portadora de um vírus sanguíneo e que se alimenta especialmente de sangue e relações sexuais.

Enquanto isso, o detetive John Lowe (Wes Bentley) investiga os assassinatos cometidos por um serial killer que o leva até o mesmo hotel.

Confira o trailer aqui:

Bom, American Horror Story pode não fazer muito sentido para quem não acompanha o seriado – às vezes não faz sentido nem para quem acompanha -, mas a matéria de hoje traz uma questão que vai além do enredo. O Hotel Cortez foi baseado no estabelecimento Stay on Main Hotel (antes chamado de Cecil Hotel) localizado no centro de LA e que dispõe 600 quartos para os viajantes corajosos.

O Cecil é conhecido, especialmente, pelas diversas mortes - incluindo os acidentes, suicídios e assassinatos. O hotel chegou a ser a casa de dois serial killers famosos: Richard Ramirez, responsável pela morte de 13 pessoas, e Johann Unterweger, que matou entre 10 e 12 mulheres.

Outro caso bizarro registrado no hotel foi a mutilação e drenagem do sangue de Elizabeth Short que, em1947, foi brutalmente torturada por cerca de 3 dias e teve seu corpo largado em um terreno baldio. A última vez em que a moça foi vista viva foi no hotel. Até hoje, sua morte e seu assassino permanecem um mistério.

Outro caso curioso no Hotel Cecil foi o de Elisa Lam, uma turista canadense que foi encontrada morta em uma das caixas-d’água do terraço. O corpo foi descoberto após outros hóspedes reclamarem do gosto estranho da água e da falta de pressão. Sua morte foi considerada acidental, mas continua o mistério de como Elisa entrou na caixa d’água, visto que o local era de difícil acesso e a mulher não apresentava nenhum vestígio de álcool ou drogas no organismo.

A câmera de segurança do local chegou a gravar o momento em que Elisa subiu ao terraço, e percebe-se que o comportamento dela é bem estranho. Confira: